Há alguns anos atrás por conta de certo preconceito não acabei por me casar com uma mulher que era de outra etnia – branca se preferem assim – e que para o meu desgosto se mudou até de país por conta disso. Mas isso já é passado. Hoje ela esta bem e vive em Portugal! Formou-se e diz querer voltar ao Brasil! No fim deu tudo certo.
Hoje?
Quem for estúpido o suficiente para questionar isso tem que rever os seus conceitos e, por favor, aprender que amor, paixão e afinidades não conhecem o significado de etnia. Tudo isso é um passado recente que muitos nem querem lembrar.
Segue um trecho de um caso que li esses dias.
Amor em preto e branco.
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Richard Perry Loving, um homem branco, e Mildred Jeter, uma mulher negra, para esquivarem-se da “lei antimiscigenação” do Estado da Virgínia, a Racial Integrity Act, de 1924, que proibia e punia a união inter-racial, resolveram se casar no Distrito de Colúmbia. Ao retornarem àquele Estado, foram condenados e sentenciados a um ano de prisão. A sentença, contudo, poderia ser suspensa sob a condição de que o casal deixasse a Virgínia. Mudaram-se então para o Distrito de Colúmbia, onde ajuizaram uma ação para desconstituir a referida decisão. Na década de 1960, a Virgínia era um dos dezesseis Estados do sul dos Estados Unidos que adotavam tais leis.
A Suprema Corte norte-americana declarou inconstitucional a lei estadual por entender que estabelecia uma classificação racial proibida pela Cláusula da Igual Proteção da Décima Quarta Emenda. “Sob a nossa Constituição”, afirmou o presidente Earl Warren, “contrair ou não contrair matrimônio com uma pessoa de outra raça é uma liberdade do indivíduo e não pode ser infringida pelo Estado”. Com essa decisão, a Corte anulou Pace, e pôs fim a restrições legais ao casamento baseadas na raça.
O caso Loving foi julgado em 12 de junho de 1967, e decidido à unanimidade.”
Fonte: Blog do Bruno Azevedo
Poderia discorrer aqui, pelo menos, quatro casos em que esse detalhe deixou de ser mínimo e passou a ser máximo. Mas julgo que não cabe isso! Exemplos? Pra que? Só me dei ao trabalho de escrever o post porque ainda acho que vou ter que batalhar nesse campo e digo desde já: Vale à pena!
Aos amigos que lerem o texto e encontrarem-se na mesma situação, vai aqui o meu conselho. Não dê tanta importância à opinião dos outros sobre a sua vida, afinal de contas a vida é sua!
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