O Pentágono enviou essa semana ao presidente Barak Obama seu parecer sobre as invasões ocorridas recentemente nos servidores do órgão e diz querer ações rápidas e enérgicas contra esse ato que denominaram ciber-terrorismo. Na nota enviada ao presidente propõe a criação de medidas que visem por em xeque todos que tentarem praticar algo do gênero e punições na vida real (física) dos praticantes de tal crime. É literalmente uma declaração de guerra. Compilei alguns tópicos para ficarem a par da notícia.
O alarme vem na seqüência do roubo, ocorrido em março, de 24.000 arquivos de uma empresa do setor da Defesa. O vice-secretário da Defesa dos EUA, William Lynn, afirmou que tem de ser revista a estratégia de ciber-segurança e que o ciberespaço deve passar a ser tratado como um "domínio operacional", equivalente aos espaços aéreo e marítimo.
Departamento de Defesa quer contra-atacar
O Departamento de Defesa tinha apresentado ontem uma nova estratégia que Lynn definiu, em discurso à National Defense University, citado pela APTN, como a de "mostrar que não ninguém ganha nada em atacar-nos". Tratar-se-ia de demonstrar que, "se um ataque não tem o efeito pretendido, aqueles que tentam atingir-nos terão menos motivos para tomar-nos como alvo no ciber-espaço".
Estados-Maiores Conjuntos contra "abordagem defensiva"
Também o general James Cartwright, vice-presidente dos Estados-Maiores Conjuntos, afirmou que o Pentágono deve pôr de lado a abordagem da ciber-segurança que tem cultivado até aqui: "Se a nossa abordagem continuar a ser puramente defensiva, então será a abordagem da linha Maginot", em alusão à defesa estática que conduziu as tropas anglo-francesas ao desastre perante a ofensiva nazi de 1940.
Alertas contra a espiral da "ciber-guerra"
A idéia da retaliação levanta, no entanto, vários problemas: por um lado, não é fácil saber contra quem; por outro lado, é impossível prever até onde levaria uma espiral de ataques e contra-ataques cibernéticos; e, finalmente, é bem possível que nessa espiral os Estados Unidos gozassem de muito menos superioridade, e tivessem até mais flancos vulneráveis, do que os seus inimigos.
Leia na integra: Pentágono quer guerra aos "hackers"
Fonte: RTP
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