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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ravel – Uma obra que me fez pensar que o acaso não existe.


Em 1989 ouvi essa obra pela primeira vez. Foi à apresentação feita na França em comemoração a 200 anos da Revolução Francesa. Uma amiga me enviou isto quando disse que gostava da musica. E de tanto ouvir isso grudou na minha cabeça feito chiclete no cabelo! Não sai de jeito nenhum. Essa é uma apresentação de 6 minutos, mas a original tem mais de 20 minutos. Vale a pena ouvir! Tanto essa quanto a original. Abaixo a explicação do titulo.


Forma uma obra singular, que Ravel considerava como um simples estudo de orquestração. A sua imensa popularidade tende a secundarizar a amplitude da sua originalidade e os verdadeiros objectivos do seu autor, que passavam por um exercício de composição privilegiando a dinâmica em que se pretendia uma redefinição e reinvenção dos movimentos de dança. O próprio Ravel ficou surpreendido com a divulgação e popularidade da obra, muito devido às variações que numerosos maestros, incluindo Willem Mengelberg e Arturo Toscanini, introduziram nas suas interpretações.

A origem do Bolero provém de um pedido da dançarina Ida Rubinstein, que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol. Ravel pensou poder arranjar alguns extratos de Iberia, um conjunto de peças para piano de Isaac Albéniz, mas ele não pôde obter os direitos de fazer como desejava, pois Albéniz havia dado os direitos de arranjo a seu pupilo Ferdinand Enrique Arbos.







Agradecimento: Silvia Cristina

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