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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cinco princesas malvadas demais para virarem temas de filmes.


Seguinte: Dificilmente ou impossivelmente eu faço esse tipo de coisa, ou seja, Kibar na cara-dura material de outro blog, maaaas nesse caso isso se justifica. Hoje dando uma olhada nos links do Clic+ me deparei com esse material que achei excelente pela qualidade do texto e pelos personagens contidos neles, maaaas (de novo!) para minha surpresa o blog não tem área de comentários ou um simples botão curtir. Achei um desperdício de material e resolvi por bem sem esquecer os créditos postar aqui também, o que afinal é um modo de ajudar a divulgar o blog Atitude Branda. Boa leitura. Vale á pena!



1 – ISABELLA, A LOBA DA FRANÇA


Isabella começou sua vida como uma princesa francesa rica. Ela se casou com 12 anos, com seu marido muito gay, Edward. E por um tempo, Isabella aceitou isso tão bem quanto se poderia esperar, até fazendo uma aliança com o namorado de seu marido. Não foi até que Edward arrumou um novo namorado para a merda espalhar no ventilador.
Tudo começou quando, após uma batalha falha na Escócia, Edward, com seu exército, resolveu se separar de Isabella. Isabella foi cercada por forças hostis e seus cavaleiros roubaram barcos para tirá-la da situação. Então, em seu retorno para casa, ela descobriu que Edward havia confiscado suas terras, assumido sua casa, colocado seus trabalhadores na cadeia e dado a guarda de seus filhos a seus inimigos políticos. Fim para Isabella? Jamais. Ela voltou para a França para se reagrupar. E por “reagrupar” queremos dizer levantar uma marinha e um exército e seu próprio namorado. Em 1326, a nova Isabella e seu exército marcharam furtivamente para a Inglaterra, onde juntaram várias facções para ir atrás de Edward e seu namorado, Hugh. Edward e Hugh, percebendo o perigo, fugiram. 
Dentro de algumas semanas, eles foram presos e trazidos de volta à Isabella. O que aconteceu a seguir está em debate histórico. Mas parece que o pai de Hugh, que era conselheiro de Edward e o principal inimigo político de Isabella, foi capturado e sentenciado a ser arrastado por um cavalo, enforcado e decapitado. E ele foi o sortudo. Hugh também foi arrastado por um cavalo, enforcado até quase morto, estripado e, em seguida, decapitado. Partes de seu corpo foram cortadas e enviadas para cidades por toda a Inglaterra e sua cabeça foi exibida na Ponte de Londres.
Edward era um caso um pouco mais complicado. Afinal, ele ainda tinha apoiadores. Então ela só o trancou, e ele “morreu, acidentalmente”. Uma geração após a morte de Edward, um historiador Inglês chamado Geoffrey le Baker afirmou que o rei foi definitivamente assassinado. Grande coisa, certo? Muitos reis foram assassinados. Não desta forma, no entanto. De acordo com Baker, o rei foi perfurado com um ferro em brasa no reto. É, melhor deixar essa história fora das telinhas mesmo…

2 – TOQUE A PRINCESA CHIOMARA, E PERCA SUA CABEÇA


 Na época em que Roma conquistava tudo, seu exército se deparou com uma tribo de pessoas próxima na fila a ser conquistada. Os romanos capturaram uma mulher particularmente bonita, chamada Chiomara, que por sinal era a esposa do chefe. Neste ponto, um centurião romano começou a “violentá-la” (para não usar o pior termo). Mesmo no mundo antigo, estupro era um caso muito vergonhoso, por isso o assaltante tentou aliviar sua culpa com um acordo. Ele disse que a “devolveria”, se alguém lhe pagasse um resgate em ouro. A tribo concordou em pagar o ouro. O raptor de Chiomara a levou para o lugar designado para obter o seu resgate. Enquanto ele contava o ouro, Chiomara, a esposa do chefe da tribo, deu um aceno de cabeça, ou, de acordo com um historiador, falou uma frase em seu idioma nativo que poderia ser traduzida em “Corte sua cabeça fora”. Foi o que a tribo fez.
Será que agora a pobre da Chiomara estava satisfeita com a vingança, e podia voltar pra casa e descansar em paz? Não. Ela pegou a cabeça sangrenta de seu estuprador romano e a carregou até em casa. Ao ver o marido, ela lançou a cabeça a seus pés, declarando: “Apenas um homem que tem ficado comigo permanecerá vivo”. Durona!

3 – RANI LAKSHMI BAI LEVA SUA CRIANÇA PARA A GUERRA

  
Rani Lakshmi Bai tinha duas coisas em comum com a maioria das princesas da Disney: mãe morta e coragem. Lakshmi Bai nasceu na Índia em 1835, e seu pai trabalhou para o primeiro-ministro, assim ela foi criada em um ambiente real. Mas, diferentemente da maioria dos tipos de princesa, Lakshmi Bai não se contentou em apenas aprender bordado e etiqueta. Em vez disso, ela passou sua juventude estudando esgrima, tiro com arco, e como usar armas. Certamente isso teve utilidade mais tarde. Lakshmi Bai se casou com seu príncipe encantado aos 12 anos (aquele era um tempo diferente) e eles adotaram um filho.
Porém, seu marido morreu logo depois. De acordo com o governo britânico (que ocupava a Índia na época), a princesa e seu filho não eram de sangue real, de modo que o trono estava vazio. Grande erro. Enquanto ainda se recuperava emocionalmente do trauma de perder um marido, ao mesmo tempo em que continuava a ser apenas uma criança, Rani Lakshmi Bai disse “foda-se” e se tornou uma combatente da liberdade. Seu primeiro passo foi recrutar um exército que permitia mulheres soldados. A seguir, lutou contra os ingleses. Ela levou seu papel tão a sério que supostamente foi para a batalha com seu filho adotivo amarrado nas costas, provavelmente para deixá-lo no treino de futebol após cada luta.
Rani Lakshmi Bai, “a mais perigosa de todas as líderes rebeldes”, acabou sendo morta durante a batalha de Gwalior. De acordo com um relatório britânico da batalha, ela morreu “disparando contra o homem” que tinha atirado nela pelas costas. Graças a Deus, dessa vez seu filho estava com a babá.

4 – PRINCESAS CHELIDONIS & ARCHIDAMIA, VERDADEIRAS ESPARTANAS


 Havia um velho espartano nobre chamado Cleonymus, que, por sorte – e provavelmente muito dinheiro – se casou com a muito nova Chelidonis. Também deve ser notado que Cleonymus era um bastardo e todos o odiavam. Como muitas vezes acontece nestes casos, Cleonymus acabou traído quando Chelidonis se apaixonou por seu sobrinho-neto. E, como os homens velhos costumam fazer quando são traídos, ele deixou a cidade e convenceu um exército vizinho a acompanhá-lo em sua busca por vingança contra o casal que o enganou.
Para encurtar a história, Cleonymus convidou para Pirro para a festa de vingança. Pirro e o velho Cleo chegaram em Esparta com 25.000 soldados, 2.000 cavalos e 24 elefantes. Assim, os espartanos se reuniram, fizeram uma votação e decidiram que era melhor que as mulheres ficassem fora da briga. Mas Chelidonis e sua amiga princesa Archidamia discordaram. A princesa Archidamia entrou no Senado com uma espada na mão, dizendo que todos iam morrer, a menos que as mulheres de Esparta fossem para o campo de batalha. Ela também atuou como capitã para as mulheres espartanas e colocou as crianças para trabalhar, afinal, era Esparta. Quanto à princesa Chelidonis, ficou no seu quarto com uma corda amarrada ao pescoço, para que seu velho ex-marido nunca a levasse viva.
Graças à liderança de Archidamia, as mulheres espartanas foram capazes de adiar os exércitos invasores tempo suficiente para o namorado de Chelidonis aparecer e agredir Pirro por trás.

5 – PRINCESA ZHAO DE PINGYANG LUTA PELO SEU TÍTULO


Tecnicamente, a princesa Pingyang não começou como uma princesa. Ela era a filha casada de um governador na China, durante a dinastia Sui. Aconteceu, no entanto, que a dinastia Sui tinha tanto controle sobre a China quanto um cão doente tem do seu intestino, então seu pai decidiu que era hora de começar uma rebelião. Como qualquer bom pai querendo assumir um império, ele avisou a sua família antes de se tornarem inimigos do Estado. O marido de Pingyang resolveu fugir para se juntar ao exército, e ela continuou onde estava, dizendo que iria mais tarde.
A futura princesa vendeu a propriedade de sua família, usando o dinheiro ganho para levantar um exército para se juntar à rebelião. Dezenas de milhares de forças rebeldes em guerra se juntaram a ela para apoiar seu pai até que, eventualmente, ela comandou um exército de 70.000, que pessoalmente levou a inúmeras vitórias. O Imperador Yang enviou um exército próprio para combater o “Exército da Dama”, e Pingyang não apenas os derrotou, como os destroçou.
Quando seu pai derrotou Sui e tornou-se imperador da recém-cunhada Dinastia Tang, Pingyang não tinha mais que 20 anos. Seu pai, o mais orgulhoso de toda a China, comemorou a vitória com um desfile militar para ela, o título honorífico “zhao” – uma antiga palavra chinesa para “Mestre Jedi” – e, como um presente final, o título “princesa”.

Fonte: Cracked




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