Não exatamente o ministério da saúde,
mas sim pesquisadores que após fazerem um estudo descobriram certas reações em
pessoas que vivem contando lorotas, não importando o tamanho. Parece que ao fim
de tudo o mal é mais interno do que externo já que afeta o organismo humano.
Um estudo da Universidade de
Notre Dame, nos EUA, concluiu que mentir menos resulta em melhorias na saúde
física e mental.
Os investigadores, oriundos das
áreas de psicologia e estatística, trabalharam com um grupo de pessoas com
idades entre os 18 e os 71 anos, a maior parte estudantes universitários.
Os autores do estudo pediram a
cerca de metade do universo amostral para deixar de mentir completamente
(pequenas e grandes mentiras), enquanto o resto da amostra não teve quaisquer
indicações de alterações de comportamento.
Ao fim de cada semana, os
cientistas registaram a saúde e a satisfação nas relações interpessoais de cada
indivíduo, submetendo-os ao polígrafo para saber quantas mentiras tinham dito.
As conclusões revelaram que
existe uma relação entre a diminuição de mentiras e a queda do número de
queixas de saúde.
A título de exemplo, um indivíduo
que contasse em média menos três mentiras relativamente à semana anterior,
apresentava menos quatro queixas associadas a problemas do foro mental (como
sentir-se deprimido ou tenso) e menos três queixas ligadas a problemas físicos
(como dores de garganta e de cabeça).
Paralelamente, os investigadores
concluíram que a redução do número de mentiras resultou numa melhoria nas suas
relações interpessoais, o que, segundo os autores, pode ajudar a melhorar a
própria percepção da saúde.
As principais conclusões da
investigação foram apresentadas na semana passada durante a convenção anual da
Associação Americana de Psicologia, na Florida, EUA.
Fonte: Diario Digital
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