quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sobre política e politicalha.


Não! Não estamos em ano de eleição para absolutamente nada! Nem para votação de sindico de condomínio. Apenas resolvi escrever sobre isso em uma época neutra porque já esta na hora de quem tem poder de decisão – No caso você! – tomar um pouco mais de conhecimento no que diz respeito ao seu direito e também sua obrigação!

Refiro-me ao voto!





Uma simples explicação, antes de tudo. Você sabe onde a política é feita?
Creio que possa supor, possa crer ou até mesmo discordar, mas vamos lá!

No seu dia a dia! Isso mesmo! A todo instante na sua vida. Quando você esta se relacionando seja com quem for. Isso é política. Se for uma pessoa a quem tem apreço é um aliado. Se for uma pessoa que atura também. A diferença da primeira para a segunda é que você pode conseguir mais facilidades com a primeira, com a segunda, talvez com acordos. Ai a coisa complica! Talvez você tenha de ceder para conseguir o que quer ou talvez não consiga. Mas para chegar à sua meta, vai ter de se mostrar hábil. Isso é política.

Para a eventualidade de ter um rival e esse se sentir da mesma forma com relação á você, então você tem opositor. Invariavelmente sempre indo contra suas idéias, sugestões e ações.

Existe também a possibilidade - não tão remota - de você ter mais de um opositor e, talvez, alianças tenham de ser feitas a fim de enfrentar um adversário em comum. Ai fica valendo à máxima: “O inimigo do meu inimigo é meu ‘amigo’” – Sim! É perfeitamente possível. Para podermos ir adiante, às vezes, isso é necessário. Não é regra. Mas quem esta na chuva...

Pegou o espírito da coisa? Ótimo! Vamos prosseguir!

Quando resolvi escrever o artigo hoje me inspirei em um texto de Rui Barbosa. Por quê? Bem, aqui tem um trecho. É auto-explicativo.

“A política é arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.

Sabendo-se então que política é feita a todo o momento e a vida em sociedade é política constante, agora gostaria de falar sobre os profissionais do ramo.

Para a população em geral mostram a política como uma coisa extremamente chata! Sem nexo e que parece coisa muito complicada. Isso qualquer um pode ver! Mas alguém já se perguntou se não é esse exatamente o propósito? Transformar o assunto numa coisa tão enfadonha (chata²) que o povo nem queira saber? Ou ao menos se inteirar do que acontece nos bastidores de onde decisões são tomadas? A resposta, novamente é obvia. Não precisa ser dada.

Acontece que no período em que estamos nem sequer nos passa pela cabeça o que vem por ai! Já nos próximos anos teremos, novamente, eleições para cargos concorridíssimos, como deputados, senadores e a presidência! E vai começar tudo novamente. Nesse período, ai sim, vai lembrar de você. E de mim também! Que lastima! E nessas horas a atenção deveria ser redobrada. Como conseguir isso? Agora! Acompanhando o ‘quem-é-quem’ da câmara dos deputados e no senado. Onde maior parte dos projetos que regem nosso país são criados, aprovados, vetados, ou pra variar, engavetados.

Ai, com certeza, você leu até aqui e pensa: “Pô, mas que monte de besteira!”. E eu respondo: “Se continuar como esta, vai piorar! Não é uma besteira. É uma necessidade!”.

Veja bem! Ultimamente não temos visto ninguém da classe política que seja inspirador ou que se mostre interessado, de fato, nas necessidades da população. Só vemos escândalos, C.P.I.’s, projetos sendo aprovados na surdina, desmandos contra o povo na base do canetaço e políticos de carreira ou iniciantes rindo descaradamente na cara da população. Algo tem de ser feito, e que seja rápido!

Tomar consciência do poder que se tem com o direito ao voto, escolher muito bem quem vai representar você, sua família, sua cidade e estado, pode e vai fazer muita diferença como isso vem se mostrando. Só que de forma inversa! Ao invés de lutarem pelos interesses do povo, lutam pelos próprios interesses. Ai cai no caso dos opositores.

Dei-me ao trabalho de deixar algo registrado hoje, a fim de amanhã surtir algum efeito. Mostrar que podemos e devemos estar a par desse assunto. Pode até parecer difícil, mas não é impossível. Se começarmos hoje a nos inteirarmos disso, com certeza muito pode mudar.

Assim espero.

1 comentários:

Kustapassaessa disse...

Pra pessoa se interessar por política ela tem que perceber a política na sua vida cotidiana, e eu percebi isso pela 1ª vez quando eu entrei na faculdade e tive que votar pra escolher os 2 representantes da sala durante o semestre.

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